O Volkswagen Polo já estava com os dias contados no mercado europeu, graças as restrições de emissões impostas pelo Euro 7 já em 2025. Entretanto, regras mais brandas da norma podem postergar a vida do hatch por mais alguns anos, para a alegria dos fãs. Esse novo “folego” na linha Polo pode ir pelo menos até 2030, segundo o que disse o CEO da VW Thomas Schäffer, em entrevista à revista britânica Autocar.
Entretanto, não se deve esperar reformas profundas no hatch apresentado em 2017, por exemplo. Já em 1° de setembro deste ano, começa a valer a norma Euro 6e, e mudanças devem acontecer no modelo, mas não significativas a ponto de alterar os preços na Europa, por exemplo.
O movimento de “preservação” do Polo vai contra ao que Wolfsburg pregava em 2022, onde para manter-se viável, estimavam que se deveria subir seu preço entre 4 mil e 6 mil euros. O modelo, atualmente na sétima geração, seguirá na função de veículo de entrada da marca, uma vez que as regras mais brandas do Euro 7 manterão o modelo ativo por mais algum tempo.
Caso as regras mais rígidas fossem mantidas, o custo alto de produção do hatch, equipado com motores TSI, seria proibitivo, levando ao seu fim inevitável. Assim, pode-se dizer que o Polo não terá um sucessor movido a combustão, mantendo-se estável pelo menos pelos próximos 6 anos.
VW Polo vende bem no mercado brasileiro
No mercado brasileiro, entretanto, o Polo tem bons resultados. Por aqui, hatch da Volkswagen, a princípio, se firmou no topo do pódio de vendas em abril. Assim, registrou 12.434 unidades no fechamento do mês passado, conforme apontam números da Fenabrave. Foi o único do segmento a ultrapassar a barreira dos 10 mil emplacamentos no mês, por exemplo.
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