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Renault começa a produzir 1.3 turbo no Brasil e prepara híbrido

Hoje importado da Espanha, o motor 1.3 turbo TCe, que equipa alguns modelos da Renault, como Duster e Oroch, passa a ser nacionalizado. A produção fica a cargo da Horse, braço da marca francesa que fornece soluções energéticas e tem sede em São José dos Pinhais (PR). O propulsor já conta com preparação para usar tanto gasolina quanto etanol e poderá equipar modelos híbridos. Afinal, a plataforma CMF-B está apta à eletrificação e, assim, pode dar base a modelos híbridos leves, plenos e plug-in (com baterias recarregáveis em tomadas).

Ainda não se sabe quais modelos, exatamente, receberão a novidade. Todavia, a expectativa é que o motor nacionalizado equipe a picape Niagara e a nova família de compactos e médios da Renault no Brasil. E, por conta da aliança com a Nissan, até a nova geração do Kicks (que estreia no ano que vem) deve se beneficiar.

Horse/Divulgação

Detalhes do motor 1.3

Projetado para operar com etanol, atendendo às demandas do mercado brasileiro, o novo motor 1.3 turboflex consumiu – junto com o 1.0 turboflex, produzido localmente desde o começo do ano – investimentos de R$ 100 milhões. Voltado às necessidades do mercado sul-americano, ambos, cabe lembrar, são compatíveis com o Proconve L7 (equivalente ao Euro6) e já estão no processo de certificação para os futuros e rigorosos padrões L8.

Pois bem, o motor 1.3 de quatro cilindros – chamado de HR13 – oferece potência máxima de 167 cv e torque de até 27,5 mkgf a 1.600 rpm. De acordo com a Horse, o motor tem sistema de injeção direta sob medida, desenvolvido especialmente para o uso de etanol.

Ademais, o propulsor tem cabeça de cilindro em formato de Delta e, ainda, é mais compacto, leve e tem centro de gravidade mais baixo do que os concorrentes. Além disso, possui revestimento Diamond-Like Carbon (DLC), inspirado na Fórmula 1, para as partes móveis da cabeça do cilindro, e anéis e pinos dos pistões. O coletor de escape é fundido na cabeça para uma resposta turbo mais rápida e entrega de torque em baixa velocidade. O turbocompressor é controlado por uma válvula eletrônica. Isso, portanto, garante pressão máxima de boost de 1,4 bar.

Renault
Horse/Divulgação

Outras soluções

As paredes dos cilindros do bloco de alumínio recebem tratamento chamado BoreSpray Coating (BSC), que permite um aquecimento mais rápido a partir do frio e resulta na redução das emissões e consumo em 1%. Para mais economia de combustível há outros truques, como o tratamento de superfície polimérica para os componentes do virabrequim, por exemplo. Um sistema Start & Stop equipado com Reflex pode desligar o motor antes de o veículo parar, para mais eficiência, aponta a fabricante.

“Estamos, de fato, criando soluções de propulsão sob medida para diferentes mercados ao redor do mundo. Produzir o HR10 e o HR13 no Brasil é um exemplo perfeito de como aproveitamos a expertise local para atender à demanda desse mercado. Com características de condução excepcionais, funcionamento sem falhas com dois tipos de combustível e qualidade comprovada, o HR10 e o HR13 são motores ideais para o mercado brasileiro”, afirma Guillaume Tuffier, Diretor de Estratégia de Propulsão & Engenharia Avançada da HORSE Powertrain Solutions.

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