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Peugeot 307 marcou época como modelo médio da marca; veja sua história

Lançado no início dos anos 2000, e aportando no Brasil em 2002, o Peugeot 307 rapidamente conquistou espaço no mercado como um modelo que unia design arrojado e tecnologia. No entanto, sua trajetória não foi totalmente tranquila, com aspectos positivos e negativos que marcaram sua presença entre os consumidores por aqui.

Peugeot/Divulgação

Pousando em terras brasileiras em 2002, o 307 era a nova aposta da marca francesa para o segmento de médios. Disponível inicialmente como hatch médio, o modelo se destacou por seu design europeu moderno e por oferecer recursos que incluíam direção hidráulica, faróis com ajuste elétrico de altura, freios ABS e airbags. O visual e o conforto do interior foram amplamente elogiados, atraindo um público que buscava um carro diferenciado.

Ainda importado da França, tinha as versões Soleil, Passion e Rallye, inicialmente apenas com o motor 1.6 16v de 110 cv. Contudo, já no final de 2002, chegariam as versões Passion e Rallye com motorização 2.0 16v, com bons 143 cv de força. Os números ajudaram o modelo a fazer frente a rivais como Chevrolet Astra e VW Golf, por exemplo. Até o fim da vida recebeu a tecnologia Flex, onde o 2.0 ia até 153 cv com etanol.

Peugeot/Divulgação

Em 2004, com a produção transferida para a Argentina, as versões ganharam novos nomes, passando para Presence, Presence Pack e Feline. Futuramente surgiria também a Griffe, topo de linha e rica em opcionais. O modelo também contou com versões curiosas, como o sedã, o 307 CC (conversível) e SW (abreviatura de “Station Wagon”, uma perua).

Problemas e defeitos prejudicaram a vida do Peugeot 307

Contudo, ao longo dos anos, alguns defeitos começaram a surgir, minando a confiança de parte dos consumidores. Entre os problemas mais recorrentes estavam a suspensão, problemas elétricos e desgaste prematuro de componentes, por exemplo. Tais problemas tiveram um peso considerável na trajetória do modelo e também da marca no Brasil.

Malagrine Studio/Peugeot/Divulgação

Em 2007, um facelift chegou ao 307, numa tentativa de reanimar as vendas do modelo, tanto hatch quanto sedã, mas não foi o suficiente para levantar seus números. A concorrência acirrada e o começo da transição do mercado para longe de modelos médios traria consequências negativas à vida do modelo, por exemplo.

Peugeot/Divulgação

Assim, em 2010, a versão sedã deixou de ser produzida, por conta do baixo volume de vendas. No seu lugar, o sedã 408, visto como mais moderno e melhor resolvido visualmente, o tirou de linha, lhe rendendo enormes descontos em unidades “encalhadas”. Por fim, a produção do Peugeot 307 foi encerrada em 2012 na fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro. Na China, entretanto, o modelo foi produzido até 2014.

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