Depois de rumores sobre o retorno da Ranger Black ao Brasil, a Ford apresentou a picape no Campo de Provas de Tatuí (SP). Por enquanto, a fabricante não confirmou data de lançamento e tampouco o preço que o modelo terá. Aposta-se em um valor entre R$ 245 mil e R$ 250 mil. Ou seja, abaixo dos R$ 264.490 pedidos na XLS 4×4.
Assim como na Argentina, onde é produzida e já está nas lojas, a Ford Ranger Black terá como base a versão XLS 4×2, atualmente fora do portfólio no Brasil. Embora a montadora não tenha divulgado as especificações, espera-se que a Black traga o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 41,2 mkgf de torque máximo no lugar do motor V6. Porém, com câmbio automático de seis marchas em vez de transmissão manual disponível para os hermanos.
Como virá a Ford Ranger Black
Portanto, a primeira aparição pública da Ranger Black no Brasil foi na última semana. Mas a Ford não forneceu informações sobre mecânica ou equipamentos de série. Além disso, a picape estava trancada e com vidros escuros, o que nos impediu de ver seu interior.
O que se sabe por hora, em síntese, são os detalhes visuais da Ranger Black. Assim, a picape segue a cartilha do modelo argentino, com roupagem escurecida. Destaque para a grade dianteira e os contornos dos faróis de neblina, que carregam tom acinzentado.
Nas laterais, a versão tem estribos pretos, badges em plástico de tom negro e capas dos retrovisores em cinza escuro. Esta mesma cor está nas rodas de 18″ e no santantônio. Atrás, nada de mudanças na comparação com a versão de base, exceto o para-choques todo preto.
Apesar de estar trancada, deduz-se que a picape herdará as mesmas tecnologias da configuração XLS. Ou seja, deve oferecer tela central de 10″ e quadro de instrumentos digital. Acredita-se que o modelo também tenha revestimentos de couro nos bancos e a inscrição “So long as it’s black” (“contanto que seja preta”, na tradução livre para o português brasileiro), estampada na lateral do banco do passageiro, como no modelo argentino.
Motor 2.0 turbodiesel e tração 4×2
A Ford não anunciou qual a mecânica da Ranger Black. Contudo, deixou claro que a Raptor faz a linha off-road, e a opção Black mira quem procura uma picape para uso urbano. Ou seja, nada de tração 4×4, como no modelo argentino.
Seja como for, a nova Ranger Black com tração traseira carregará sob o capô o motor 2.0 turbodiesel, capaz de gerar 170 cv e 41,2 mkgf de torque máximo. Ademais, a versão difere do exemplar portenho por não oferecer a opção de câmbio manual. No Brasil, para atender a clientela, a picape vai manter o câmbio automático de seis marchas.
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