O Citroën C3 passava certa imagem de sofisticação em sua primeira fase. Agora, após a incorporação da marca à Stellantis, o hatch ganhou ares de Fiat Uno. Afinal, a ideia era fazer dele um carro barato e, assim, vender mais. Não deu muito certo, porque o modelo sequer encosta nos mais vendidos da categoria. E essa simplicidade não é percebida apenas no Brasil. Na Índia, por exemplo, onde também é comercializado, o modelo vai adotar mais equipamentos por ser “simples demais”.
A ideia é que o C3 ganhe itens extras, inexistentes no projeto atual, já nos próximos meses, quando adotará a linha 2025. E isso deve cruzar fronteiras e, também, chegar ao Brasil. De acordo com o site indiano AutoCar, o diretor de operações da Stellantis Índia e Ásia-Pacífico, Ashwani Muppasani, afirmou que o grupo reconhece as críticas do público e da imprensa. “Deixamos passar alguns problemas, mas estamos trabalhando para resolvê-los muito rapidamente. Nossa equipe está se movendo”, afirmou o executivo. O recém-lançado C3 Aircross também deve se beneficiar dos tais incrementos.
Embora haja a intenção, não foram especificados quais os pontos dessa nova lista de equipamentos. Por ora, sabe-se apenas que o Citroën C3 passará a oferecer ar-condicionado digital e chave canivete. Isso, antes de julho, conforme apontou o executivo. A publicação ainda fala na inclusão de faróis de LEDs, mas nada confirmado pela marca francesa.
Por fim, a estética deve permanecer igual na linha 2025. A motorização também não muda. Portanto, continuam em cena os motores 1.0 e 1.6 aspirados, bem como as opções de câmbio manual ou automático. Em dimensões, tem 3,98 metros de comprimento, 2,54 m de entre-eixos e até 315 litros no porta-malas. Hoje, parte de R$ 67.990.
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