Conquistar um carro elétrico pode ser complicado. As altas taxas de juros e os preços elevados podem fazer com que o interesse dos consumidores por esses modelos diminua em alguns mercados, por exemplo. Segundo estudo feito pela Deloitte, apesar dos cortes de preços das montadoras e dos incentivos dos governos, outros desafios afastam o consumidor. Além disso, modelos a combustão voltam a ganhar força em grandes mercados.
Carros a combustão tem preferência em mercados fora da China
Segundo o estudo, nos Estados Unidos, a preferência por carros à combustão saltou de 58%, em 2023, para 67%. Em outros mercados desenvolvidos, o mesmo cenário foi registrado: na Alemanha, o índice aumentou de 45% para 49%; na Coreia do Sul, a taxa saiu de 34% para 38%; no Japão, de 30% para 34%; e no Sudeste da Ásia o salto foi de 50% para 52%.
Enquanto isso, a China mantem um cenário de equilíbrio: 33% dos entrevistados preferem veículos à combustão, enquanto outros 33% preferem veículos elétricos. Já 18% optariam por híbridos e 16% por híbridos plug-in, por exemplo.
Público jovem tem preferido modelos por assinatura
Além disso, o interesse em veículos por assinatura tem aumentado, por parte dos mais jovens, em razão de incertezas sobre as condições econômicas e capacidade financeira. Assim, na Índia, país que registrou o maior índice, esse número chega a 67% dos entrevistados, seguido de China (48%), Sudeste da Ásia (36%), Japão (34%), Alemanha (29%), Estados Unidos (28%), Coreia do Sul (26%).
Contudo, as características mais importantes que levaram esses consumidores a preferir o serviço de assinatura são conveniência, disponibilidade e custos mensais previsíveis. O movimento aparece ao mesmo tempo em que algumas montadoras desaceleraram seus planos de total eletrificação, como a Chevrolet e a Volvo, e podem voltar a oferecer modelos a combustão em suas linhas futuramente.
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