A BYD promete ampliar seus horizontes no Brasil e vai mirar o mercado de carros de luxo. Para isso, contará com o reforço dos braços chineses Bao, Denza e YangWang. No País, as novas marcas vão ficar sob um mesmo guarda-chuva. Além disso, para ampliar a operação, o grupo pretende inaugurar mais 80 concessionárias nos próximos anos.
Caso chegue ao Brasil, o Denza Z9 GT vai rivalizar com Zeekr 001 e Porsche Panamera. O modelo, feito em conjunto com a Mercedes-Benz (a marca alemã teve parte na Denza), difere do sedã apenas pela silhueta. Portanto, continuam em cena a carroceria repleta de curvas e as lanternas traseiras exageradamente grandes.
Além disso, são 5,1 metros de comprimento, 1,9 m de largura e 1,5 m de altura. Já o entre-eixos fica em 3,1 metros, o que confere espaço de sobra aos ocupantes traseiros que, aliás, contam com controle de ar-condicionado.
O carro tem asa traseira elétrica, retrovisores externos operados por câmeras e portas que se abrem ao simples toque de um botão. E tem telas tanto para quadro de instrumentos e central multimídia quanto para o passageiro dianteiro.
Em relação ao conjunto elétrico, o Z9 GT traz as mesmas especificações técnicas da opção sedã. No elétrico, são três motores (um atrás e dois na frente) com potência combinada de 952 cv. Já a opção híbrida plug-in conta com um motor 2.0 turbo atrelado a outros três elétricos que, juntos, geram potência de 858 cv. O carro pesa 2,875 kg. A velocidade máxima é sempre limitada a 240 km/h.
Os testes com o BYD Denza
Apesar das possibilidades oferecidas pela Denza, o JC dirigiu a opção elétrica do Z9 GT. Neste primeiro contato, na pista, apesar dos altos números do carro, não pudemos passar dos 50 km/h devido á chuva que caía no dia do teste em Guangzhou. Seja como for, deu para notar que o desempenho impressiona.
O torque instantâneo, característico de modelos elétricos, faz coçar o pé direito. É tanto que o repórter que aqui escreve ouviu quatro vezes do instrutor ao lado “slow, slow”, me pedindo para dirigir mais devagar. Mas, apesar da aparência de Porsche, a dinâmica ainda está aquém das marcas alemãs.
Durante os testes, teve até jornalista brasileiro rodando na pista. Contudo, verdade seja dita, além de chuva, a pista estava com óleo e bastante escorregadia.
O jornalista viajou à China a convite da BYD.
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