Como noticiou o Jornal do Carro, a GWM já começou o processo de contratação de profissionais para sua fábrica em Iracemápolis (SP). Conforme anúncio da montadora, as primeiras seleções estão focadas em líderes responsáveis pela implementação de processos produtivos e treinamento de novos colaboradores. Agora, a montadora cravou o início da produção de veículos no País: maio de 2025.
A fábrica, adquirida da Mercedes-Benz em 2021, terá o SUV híbrido Haval H6 como primeiro modelo a ser montado, conforme disse Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM Brasil. De acordo com ele, a produção inicial dos veículos contará com montagem de peças importadas da China. O objetivo é acelerar o processo de nacionalização e garantir os benefícios fiscais do programa Mover, do governo federal.
Essa estratégia de montagem total, ao invés do sistema CKD (veículos parcialmente montados), foi decidida em parte pela existência de uma cabine de pintura pronta na fábrica. Com o novo plano, a planta poderá atingir 40% de nacionalização e se preparar para exportar veículos para toda a América Latina.
Modelos da GMW terão algum nível de eletrificação
A previsão, inclusive, é de que a fábrica de Iracemápolis produza 20 mil veículos por ano inicialmente. A capacidade de expansão, entretanto, será de 50 mil unidades em três anos, de acordo com a GMW. A montadora quer atingir 60% de nacionalização no mesmo período, consolidando, assim, a produção de veículos híbridos no Brasil.
Além disso, todos os modelos Haval H6 fabricados no Brasil, contarão com algum nível de eletrificação, como versões híbridas convencionais ou plug-in, por exemplo. No início, os veículos serão híbridos a gasolina. Contudo, a marca já trabalha com a Bosch no desenvolvimento de versões flex, que também poderão usar etanol.
Com essa movimentação, a GWM se posiciona no mercado automotivo brasileiro como uma das poucas fabricantes a produzir veículos híbridos. Assim, se torna ainda mais competitiva no setor de eletrificados, em crescente expansão.