No Brasil, muita gente já compra carro pensando na revenda. Até por isso, nas ruas, predominam modelos nas cores preta, prata e branca, afinal, são os tons que menos perdem valor no momento de passar o veículo para frente. E com os carros elétricos, a preocupação do brasileiro é ainda maior, pois é um mercado novo e ainda traz muitas dúvidas ao consumidor. Mas a realidade é que a desvalorização não foi tão grande quanto se pensava. Pelo menos, no caso do segundo elétrico mais vendido do País, o BYD Dolphin.
De acordo com estudo da Mobiauto publicado pela revista Quatro Rodas, o hatch elétrico da BYD caiu 9,63% desde que foi lançado até agora. Ou seja, quem comprou o carro zero, no lançamento, em junho de 2023, caso venda hoje, sofre leve depreciação. Em números, caiu de R$ 149.800 para R$ 135.462. Veja, abaixo, a tabela completa mês a mês.
Entretanto, de lá para cá, o Dolphin já passou por diversas variações de preços. A maior queda aconteceu em janeiro de 2024. A oscilação derrubou o valor do Dolphin para R$ 121.013,16 (-19,21%). De acordo com o estudo, isso foi fruto da menor procura pelo modelo zero quilômetro e da expectativa pelo lançamento do Dolphin Mini, à época. Afinal, o irmão compacto tinha a promessa de chegar ao País por valor bem mais em conta do que os R$ 115.800 pedidos na ocasião de seu lançamento, no fim de fevereiro.
Por outro lado, quando foi lançado, o Dolphin ficou três meses sem qualquer variação. O que não é comum no mercado de zero-km. Inclusive, no quarto mês de vendas, teve valorização no preço (0,06%).
Vendas
Carros eletrificados têm ganhado espaço no mercado nacional. Só em agosto, registrou 14.667 vendas – 57% a mais que os 9.351 emplacados no mesmo mês de 2023. Separando apenas os elétricos, o Brasil registrou 5.115 unidades. E a BYD é líder absoluta. Ocupa as três primeiras colocações com Dolphin Mini GS (1.182), Dolphin Mini GS5 (1.114) – a nova configuração de cinco lugares – e Dolphin GS (787).
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