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Roubos e furtos crescem e veículos com mais de 5 anos são foco

Dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) apontam que o Estado de São Paulo registrou queda no número de roubos de veículos nos seis primeiros meses de 2024. O levantamento aponta que ocorreram 17.644 casos em São Paulo entre janeiro e julho deste ano, redução superior a 27% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2023, foram 24.223 casos. Entretanto, em todo o Brasil, o cenário é outro.

Isso é o que aponta o estudo divulgado pelo Grupo Tracker. De acordo com a empresa, roubos e furtos de automóveis e picapes cresceram, respectivamente, 26,6% e 23,3% no primeiro semestre de 2024 quando comparado aos seis primeiros meses do ano passado.

Questionada pelo Jornal do Carro sobre os números gerais, a empresa afirma que “o cálculo (porcentagem) não é feito exclusivamente em cima dos eventos (roubos e/ou furtos), mas de um coeficiente que relaciona o número de veículos rastreados naquele período com os eventos registrados, senão o número não seria real, uma vez que de um trimestre para outro pode haver o crescimento ou encolhimento da base. Portanto não é uma comparação simples, envolve o número de ativos”.

Picapes também sofreram mais roubos e furtos em 2024 (Vagner Aquino/Estadão)

Seja como for, o Grupo Tracker afirma haver alta de roubos e furtos de veículos no Brasil, também, no segundo trimestre de 2024. Neste caso, há comparação aos três primeiros meses do ano. De acordo com a empresa, nos períodos, houve aumento de 34,4% nos delitos envolvendo automóveis e 29% nas ocorrências com picapes.

Por que carros com mais de 5 anos?

O coordenador do comando de operações do Grupo Tracker, Vitor Corrêa, afirma que os veículos com mais de cinco anos são os principais alvos de roubos e furtos. De acordo com ele, o crime é impulsionado pelo mercado ilegal de peças usadas, pois os desmanches continuam como o principal motivador dos bandidos. “Carros com essa idade começam a ter as peças desgastadas e, assim, se faz necessária a manutenção e substituição de itens”, explica.

Neste cenário, os veículos populares são os alvos principais dos criminosos. Isso, de acordo com Corrêa, acontece por conta da “maior exposição de exemplares nas ruas e, consequentemente, a necessidade de abastecimento de peças na mesma proporção”. O executivo aponta que uma das dicas para não alimentar o crime consiste em “exigir a nota fiscal na compra de uma peça usada”. Ou seja, enquanto houver quem compre peças no mercado ilegal, os roubos nunca deixarão de existir.

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