Depois de muitos anos de boatos e adiamentos, a Volkswagen finalmente confirmou a produção da Tarok em sua fábrica de São José dos Pinhais (PR). A picape chega às lojas em 2026 e é cotada para receber o novo motor 1.5 com tecnologia híbrida leve, que está sendo desenvolvido pela marca como parte dos investimentos de R$ 16 bilhões anunciados para o País até 2028.
Posicionada entre a Saveiro e a Amarok, a novata terá um porte intermediário, ou seja, vai brigar no segmento de Fiat Toro, Chevrolet Montana e Renault Oroch, por exemplo. Sua plataforma será a MQB A0, a mesma de T-Cross e Virtus, que também sairão da unidade paranaense, além de Polo e Nivus.
O que se sabe sobre a Tarok
Além de dividir a arquitetura com o T-Cross, a Tarok terá muito do visual do SUV reestilizado recentemente. Em termos de dimensões, deverá ter medidas próximas às da Montana, já que sua base será a de um utilitário compacto, e não de um médio como no conceito apresentado em 2018 (e que usava a mesma plataforma do Taos).
Em relação a motorização, a picape deve estrear o motor 1.5 Evo2 de 150 cv e 25,5 mkgf, que vai substituir o atual 1.4 TSI. O câmbio será o DSG de sete marchas, mas versões manuais voltadas ao trabalho não estão descartadas. Há ainda a possibilidade de a marca usar até mesmo uma opção híbrida convencional para se manter dentro das regras de ruídos e emissões. Além disso, a picape pode receber também os mesmos motores dos irmãos. Pensando assim, caso a Tarok tenha porte de Montana, até o 1.0 TSI de 128 cv pode fazer sentido.
Na cabine, o estilo deve seguir o do T-Cross, com painel de instrumentos digital de 10,25”, central multimídia VW Play de 10,1” com conectividade para Apple CarPlay e Android Auto sem fio, carregador de celular por indução e sistema de ar-condicionado com comandos digitais.
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