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Neta Auto estuda comprar fábrica da Toyota em Indaiatuba, diz revista

Nesta semana, a Neta Auto anunciou detalhes do início da sua operação no Brasil. A montadora chinesa estreia no 2º semestre e já confirmou o lançamento de três carros ainda em 2024. Além disso, afirmou que terá uma fábrica por aqui que vai operar no método CKD, ou seja, em que as peças chegam já prontas e o carro é apenas montado no local.


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Para agilizar o processo, executivos da Neta afirmaram que buscam locais para a construção ou mesmo fábricas prontas que possam arrematar, agilizando o trabalho. É o que aconteceu com a BYD, que comprou a fábrica da Ford na Bahia, e a GWM, que aproveitou a planta da Mercedes-Benz em Iracemápolis, no interior de São Paulo. Agora, a Neta parece estar de olho na fábrica da Toyota em Indaiatuba, segundo a revista Autoesporte.

Neta Aya
Neta/Divulgação

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Neta pode assumir fábrica do Corolla

Isso porque a Toyota decidiu transferir a produção do Corolla sedã para sua outra fábrica em Sorocaba (SP). Lá já são feitos Corolla Cross, Yaris (hatch e sedã) e Etios (somente para exportação). Dessa forma, a montadora anunciou o fechamento da unidade de Indaiatuba após 26 anos, já que não fazia sentido mantê-la apenas para a produção de um modelo.

Como a promessa da Neta é ter uma fábrica no Brasil até o início de 2026, o prazo é curto para construir uma planta do zero. Então faz muito sentido que a empresa procure locais com estruturas já prontas. Assim, faz sentido do ponto de vista estratégico negociar com a Toyota.

Neta Aya
Neta/Divulgação

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De qualquer forma, por mais que a Neta vá de início operar com CKD, adaptações serão necessárias no local (ou em qualquer outra fábrica que a startup comprar, caso a negociação com a japonesa não avance). Como terá somente carros eletrificados em sua linha, toda uma estrutura para o armazenamento e manipulação das baterias também será vital.

De toda forma, ter uma fábrica no Brasil será essencial para a estratégia da fabricante. Afinal, o plano da Neta Auto é fazer uma ofensiva não só no País, mas também nos mercados da América do Sul. E, para isso, será necessário uma unidade local.

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