O mês de abril teve bons resultados para o mercado automotivo nacional. Dados vindos da Fenabrave indicam 164.365 novos emplacamentos no Brasil, apenas em automóveis. Se considerarmos também os comerciais leves, o número sobe para 208.078 unidades. Nesse meio, os modelos elétricos e híbridos também ganharam espaço.
Nesse recorte, modelos eletrificados também obtiveram bons números de vendas, mantendo o bom ritmo registrado nos últimos meses. Assim, em abril, foram vendidos 6.508 elétricos, número 6,5% maior do que o obtido em março, por exemplo. Se compararmos com o mesmo período do ano passado, o número é bem maior: 1.102%.
Assim, olhando para o acumulado deste ano, temos 20.559 carros elétricos já vendidos, um número 764% maior em comparação com o período homólogo, por exemplo. Se pusermos na conta híbridos de todo o tipo, bem como os híbridos-leves, o total de eletrificados chega a 50.856 vendidos, desde janeiro.
Entretanto, se analisarmos as vendas por montadoras, quem lidera com folga entre os elétricos é a chinesa BYD, com 5.265 unidades e 80,90% de participação no último mês. Em segundo lugar está a GWM, com 672 vendas e 10,33% de participação no mercado. Um feito considerável, uma vez que a marca vende apenas 1 único elétrico no País: o hatch Ora 03.
Fechando o Top 5 entre as marcas, estão a Volvo, com 146 unidades, a JAC, com 138 e a Renault, com 134 unidades. Contando os eletrificados, o primeiro e segundo lugar também são divididos por BYD e GWM, respectivamente. Em terceiro lugar está a Toyota.
Elétricos e híbridos tem quase 10% do mercado
Assim, no acumulado dos quatro primeiros meses de 2024, cinco montadoras se destacaram na venda de modelos elétricos e híbridos. No topo está a BYD, com 21.984 unidades, seguida da GWM, com 8.016 vendas, e da Toyota, com 6.950 carros. Entre as cinco primeiras, completam a lista a Caoa Chery, com 3.082 carros, e a Volvo, com 2.043 vendas.
Por fim, os modelos elétricos (BEV) tiveram participação de 3,2% do mercado automotivo nacional. Novamente comparando com o mesmo período um ano antes, a participação era de apenas 0,4%, representando uma rápida mudança de cenário, por exemplo. Colocando os eletrificados sob perspectiva, a participação chega próximo dos 10%.
Fonte: Fenabrave, ABVE
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