Carlos Tavares, CEO da Stellantis (empresa que engloba montadoras como Fiat, Jeep, Citroën, Opel, Peugeot e companhia), ganha quase US$ 40 milhões por ano. Em 2023, o executivo somou US$ 39,491 milhões (quase R$ 205 milhões, na conversão direta), valor que engloba o salário em si, bem como concessões de ações não adquiridas e outros benefícios. A remuneração, divulgada num relatório anual da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, foi 56% maior na comparação com 2022. Só em prêmios por incentivo a eletrificação, o chefão da empresa embolsou US$ 10,8 milhões.
O montante recebido pelo CEO da Stellantis é cerca de 518 vezes superior à remuneração média dos funcionários da empresa, que fica em, aproximadamente, 76.185 dólares (R$ 395 mil). Só o salário base de Tavares é de US$ 2,16 milhões (R$ 11 milhões).
De acordo com reportagem do The Detroit News, a CEO da General Motors, Mary Barra, não é mais a executiva automotiva mais bem paga de Detroit (EUA). Em 2023, ela recebeu pacote de remuneração total de US$ 27,8 milhões. Além de ficar atrás de Tavares, seu salário caiu 4% em relação ao montante de US$ 28,97 milhões que recebeu em 2022. Isso, por conta do recuo no pagamento de bônus.
Já os vencimentos do CEO da Ford Motor, Jim Farley, no ano passado ficaram em US$ 26,5 milhões. Aumento de 26% na comparação com 2022.
Por fim, ainda falando sobre executivos de montadoras, o presidente da Stellantis, John Elkann, descendente da família Agnelli, fundadora da Fiat, recebeu US$ 5,22 milhões em remuneração total no ano de 2023. Isso porque o montante caiu 18% em relação a 2022.
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