O título de carro mais caro do planeta tem um novo representante: o Rolls-Royce Arcadia Droptail. O nome Arcadia, aliás, vem da cidade descrita na lenda da Grécia antiga onde se praticava a filosofia de “Paraíso na Terra”. Com construção artesanal, o modelo luxuosíssimo é o terceiro de quatro exemplares personalizados do Droptail, encomendados por clientes multimilionários. Depois da última entrega, a produção termina.
O preço? A montadora não fala abertamente em números, mas a estimativa é de que o carro tenha custado 25 milhões de libras, ou US$ 32 milhões – aproximadamente R$ 158 milhões. É praticamente o mesmo valor dos anteriores Droptail La Rose Noire e Droptail Amethyst, que estrearam no fim do ano passado. Entretanto, há especulações de que o Arcadia possa ter atingido cifras maiores, na casa de R$ 180 milhões.
Como é o Droptail Arcadia
A produção do roadster demorou mais de quatro anos para atender todos os desejos do comprador anônimo, que recebeu o veículo finalizado durante uma cerimônia em Singapura. Cada detalhe é selecionado a dedo. Apenas o relógio mais complexo que a marca já criou levou cinco meses para ser ficar pronto. Já o acabamento de madeira à prova d’água precisou de 8 mil horas para ficar pronto, de acordo com a Rolls-Royce.
E nada de eletrificação por aqui! Sob o capô está o conhecido V12 6.7 biturbo que entrega 601 cv e 85,8 mkgf de torque, conectado a um câmbio automático de oito marchas. O conjunto impulsiona o veículo até os 100 km/h em cerca de cinco segundos e a uma velocidade máxima (limitada) de 250 km/h.
Inspirações e exclusividade
O design e o acabamento foram inspirados pelas regiões favoritas pelo mundo do abastado cliente, por exemplo, os jardins e a arquitetura de países como Singapura, Indonésia, Inglaterra e Vietnã. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes para trazer exclusividade, desde os pigmentos presentes na pintura da carroceria, o estilo interno e os toques pessoais que remetem à história do comprador.
Falando na pintura, a cor do Arcadia mistura um tom banco sólido com partículas de alumínio e vidro, resultando em um “brilho efervescente” com a incidência da luz, de acordo com a montadora. Já o couro da cabine mescla as cores branca e marrom para combinar com o exterior e com a madeira dos detalhes internos. Nenhum outro cliente da Rolls-Royce terá permissão para utilizar algumas dessas configurações com o intuito de manter o nível extremo de exclusividade.
Fibra de carbono aparece nas partes de baixo da carroceria, mas em vez de exposta, traz um tom exclusivo de cinza para contrastar com a pintura branca. Por fim, a grade dianteira e os raios das rodas de 22 polegadas têm acabamento espelhado.
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